16 de julho de 2008

Santa Helena Vernus Blend 2004

** Este vinho era para ter sido o Vinho do mês de Julho da Confraria Brasileira de Enoblogs, mas como seu valor passou do valor estimado, foi mudado para o Trivento Pinot Noir 2007 (veja aqui).

Produzido pela Vinícola Santa Helena no Chile. Possui cor Rubi bem brilhante, lágrimas grossas e lentas. No aroma sentia-se o álcool, além de notas de cereja, e toques herbáceos. Aromas não muito intenso.Vinho equilibrado, apesar dos 14,5%, o álcool não incomodou, boa acidez, tanino presente e um tanto adstringente e uma textura sedosa e um pequeno amargor. Em minha opinião mesmo a combinação tendo (78,5% de Cabernet Sauvignon, 13% Merlot e 8,5% Carmenere) acho que Merlot se destacou, e era sentido um finalzinho da Carmenere. Um final médio e quase não sentia-se passagem por madeira mesmo com 12 a 14 meses em barricas de carvalho francês (ponto a favor). Tem potencial para mais alguns anos de guarda, acho que deva melhorar ainda um pouco mais. Um vinho que agrada, mas se for comparar pelo custo/benefício" deixa a desejar um pouco pela sua faixa de preço de R$ 45,00 - R$ 55,00. Degustado em Junho de 2008.

Nota: 4 taças e meia : EXCELENTE

15 de julho de 2008

Santa Helena Siglo de Oro Carmenere 2006


Produzido pela vinícola Santa Helena, no Valle de Colchagua - Chile. Cor rubi com reflexos violáceos, aromas típicos de carmenere bem pronunciado em frutas vermelhas. Boa acidez, taninos presentes mas macio, um pouco de adstringência. Álcool se fez presente (14%), pequeno amargor no final. Vinho com bom corpo e retrogosto agradável. Muito bom pela relação custo/benefício, por este vinho foi pago R$ 18,00 em Londrina em Março/2008. Achei este vinho um pouco melhor do que a mesma linha do Cabernet Sauvignon (veja aqui).

Nota: 4 taças : MUITO BOM

9 de julho de 2008

Veo Grande Cabernet Sauvignon 2006

Vinho feito pelo "Viñedos Errázuriz Ovalle" no Colchagua Valley - Chile. Possui cor púrpura, aromas de frutos vermelhos, toques herbáceos e especiarias. Um vinho que lembra muito o Cousiño-Macul Don Luis Cabernet Sauvignon 2004 (veja aqui). Vinho muito equilibrado e correto, taninos macios, álcool na medida certa (13%). Final médio a longo e retrogosto agradável. Muito bom pela faixa de preço (pago em torno de R$ 22,00 na Adega Brasil em Maringá). Um dos poucos vinhos chilenos C.S. da safra de 2006 que eu gostei, fico imaginando uma safra mais antiga. Vinho degustado em Março/2008 em Londrina.


Nota: 4 taças e meia : EXCELENTE

7 de julho de 2008

Terranoble Chardonnay 2006

Vinho comprado na Vitis Vinífera loja Decanter em Londrina, pelo valor de R$ 23,00. Primeiramente como já comentei, o rótulo deste vinho é muito parecido com a do Trivento (veja aqui). Produzido pela Terranoble no Vale Central - Chile. Possui cor amarela claro com tons esverdeados. Aromas de frutas cítricas. No palato tem a sensação esperada dos Chardonnay de uma textura amanteigada. Vinho fresco e suave, faltou um pouco mais de acidez. Não aparenta a quantidade de álcool que possui (13,5%). Final médio. Um vinho gostoso, bom para a faixa de preço.


Nota: 4 taças : MUITO BOM

3 de julho de 2008

Casa Viva Pinot Noir 2007


Um Pinot Noir suave e gostoso, com teor alcoólico em 13,5%, produzido pela Casas del Bosque no Vale Central no Chile. Um vinho que aparentemente não tem passagem pela madeira (ou uma parte pequena apenas). Achei-o muito bom, não deu para prestar muita atenção naquela ocasião, não cheguei a fazer anotações, mas com certeza vale a pena degustá-lo novamente. Este vinho e o Trivento Pinot Noir 2007 (veja aqui) se colocado lado a lado com certeza travam uma "briga" muito boa, principalmente no custo-benfício visto que este vinho está na faixa de R$ 28,00 a R$ 32,00. Estou atribuindo-lhe 4 taças para ter um "empate técnico" com o Trivento Pinot Noir até poder prová-lo novamente.

Nota: 4 taças : MUITO BOM

1 de julho de 2008

Trivento Pinot Noir 2007

*** 17º vinho comentado pela "Confraria Brasileira de Enoblogs" escolhido pelo "Vinho para Todos". Leia também os comentários dos outros blogs acessando nos links em "Indicações para colheitas".

Trivento Bodegas y Vinhedos foi fundada em 1996 em Mendoza, e traduz em seu nome os três ventos singulares que sopram sobre as terras Mendocinas (vento frio POLAR, vento quente ZONDA e o vento fresco SUDESTADA), forjando o contínuo desenvolvimento das vinhas, com excelentes condições para que elas se expressem em sua plenitude, crescendo e amadurecendo naturalmente.
Saí a procura deste vinho e achei esta última garrafa no Carrefour a um preço de R$ 16,90. A primeira impressão de quando eu vi a garrafa era de que eu já havia visto aquele rótulo em outro vinho. Vocês podem conferir (aqui). Quem copiou de quem, ou mera coincidência? Várias pernas lentas e irregulares se formaram na taça. Cor rubi e aromas de frutos vermelhos, geléia de ameixa, em determinado momento senti um cheiro de "goiabada" (esta eu lembrei da Rafaela do Le vin au Blog) o álcool era presente mas sem incomodar. No palato um vinho refrescante, com ótima acidez, álcool equilibrado (13,5%) e taninos presentes e uma pequena adstringência. Pouco corpo e um final de curto para médio, não se sentia presença de madeira. Levando-se em conta que é um vinho jovem e pelo baixo valor pago, tem uma boa relação custo-benefício. Um vinho bom para se tomar informalmente.

Nota: 4 taças : MUITO BOM